Uma familiar que se manteve em anonimato comentou para o
portal UOL sobre o caso de uma jovem de 17 anos que foi agredida durante o
parto pelo médico Armando Andrade Araújo. Segundo a parente, não se trata de
agressão, mas sim tortura.
“Não acredito que foi agressão, foi tortura. Ela já estava
fraca, com cãibra na perna e ninguém fazia nada…Ela falou que nem quer mais ter
filhos, porque fica aquele trauma”, afirmou ela ao UOL.
A mesma familiar afirma que a gestante deu entrada no
hospital com dores e contrações e não teve nenhuma restrição durante o pré-natal.
“A bola dela foi estourada com o dedo, sem médico avisar que faria isso”,
afirma a parente.
Médico é afastado do cargo
Ele trabalhava como médico cooperado no Instituto de
Ginecologia e Obstetrícia do Amazonas (Igoam), parceiro da Secretaria de Saúde
do Amazonas (Susam).
O caso aconteceu no hospital Balbina Mestrinho, em Manaus,
em maio de 2018. No entanto, as imagens começaram a circular nas redes sociais
apenas nesta semana. As informações são do UOL (assista ao vídeo abaixo)
O médico será indiciado por vias de fato e injúria. Ele deve
prestar depoimento à polícia na semana que vem.
No vídeo, Andrade fala para parturiente descer mais para
ficar próxima dele e ela reclama de cãibra na perna.
Quando uma enfermeira vai fazer uma massagem, a sogra da
jovem diz que ela não tem condições de ter um parto normal e, chorando, pede
para que seja feita uma cesariana. O médico nega e a mulher diz que vai “chamar
a imprensa”. “Pode chamar quem for, pode chamar. É bom que eles veem que ela não
ajuda”, responde o médico.
Após a discussão, o médico se exalta e bate na região da
virilha da paciente. Ela começa a chorar e alguém faz o exame de toque para
medir a dilatação.
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